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Coronalovers brigam com o idioma e com os fatos

  Temos ouvido muito falar sobre termos como "imunizante, eficaz, profilaxia, segurança, etc.. Mas seria de bom alvitre conferirmos os significados das palavras. Vamos escolher algumas e comparar com as que poderiam ser usadas "Imunizado: protegido; refratário a doenças"; refratário: insubmisso às regras. (Quem está protegido fica incólume. "Incólume; são e salvo; seguro".) "Eficaz: produz o efeito pretendido sem necessidade de auxílio". "Profilaxia: usada nas áreas de saúde para designar aquilo que previne ou atenua efeitos das doenças". É. Definitivamente a ciência dos coronalovers  e o dicionário não se entendem. Se a vacina atenua os efeitos da doença mas não te mantém a salvo dela, verdadeiramente em lugar seguro em ralação à enfermidade, então não é imunizante, é um profilático, que poderia prevenir, ou seja, impedir algo de acontecer, mas que deixa brecha para a passagem do mal, e daí seu efeito será só abrandamento do problem
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Pandemia não é Páscoa

 Por Sergio Aparecido Alfonso                  É impressionante como as pessoas são talentosas em produzir explicações, analogias e alegorias sobre os eventos da sua atualidade. Mas me impressiona ainda mais a capacidade que elas têm, sobretudo os cristãos, de usar a Bíblia para justificar seus pensamentos. Não é ocaso de rechaçar o uso da Escritura Sagrada para explicar o mundo e sua derrocada. Mas minha preocupação é quando a Palavra de Deus é adaptada ao que as pessoas querem defender, quando deveria ser o contrário, ou seja, a defesa de nossas teses tem que se adaptar a ela, Palavra. Por isso, vamos vez por outra, nos deparar com algumas comparações que não têm fundamento. Isso se deve ao pouco estudo da Bíblia, ou a uma intenção de ignorar o que ela diz realmente para alcançar o objetivo que se quer.              E assim, muitas informações contidas no texto escolhido da Sagrada Escritura são preteridas, senão a pretensa explicação não fica satisfatória. Então, a Bíblia não é ma

Quero ir e vir, sem abrir mão de nada

 Por Sergio Aparecido Alfonso Quem me conhece sabe que não gosto de frases de efeito, porque elas escondem um monte de mentiras quando você para relfetir sobre o que elas dizem. não gosto de lacração, porque isso é coisa de gente que quer ter a última palavra sem abrir espaço para o contraditório. Também não curto "textão de facebook" porque via de regra são irrefletidos e à semelhança da lacração, querem te forçar a crer numa única versão. Também não tenho muita paciência com perguntas idiotas. Aliás, eu tive um professor de geografia, na sétima série, que dizia que não existe perguntas idiotas, mas idiotas fazendo perguntas.  Sobre a lacração e o textão, recebi no whatsapp o seguinte texto, que reproduzo na íntegra: Se a Prefeitura mudar a situação de fechamento do comércio. E a culpa é de quem? A CULPA É SUA!!! - A culpa é sua, que insiste em usar a máscara no queixo.  - A culpa é sua, que diz: "Ih, desculpe, esqueci minha máscara...". - A culpa é sua, que leva c

COVID-19 e o biscoito que caiu do caminhão

Por Sérgio Aparecido Alfonso  Todo mundo odeia o Cris é uma série americana da vida de um garoto, que se passa na década de 1980 no bairro do Brooklin em Nova Iorque. Cris é um para raio de azar. Se algo vai dar errado, será com o Cris, ou ele estará no ambiente. Ele é o filho mais velho, mas não é o maior, nem o mais inteligente. Cris não tem o apreço das meninas. Mas atrai o ódio dos bandidos que fogem, dos que estão em condicional, dos que ainda não foram presos. Ele é a vítima de valentões da escola, estuda longe, e recebe marcação cerrada de todos. Ele não tem descanso, não tem a compreensão nem a compaixão dos adultos. Tudo recai em cima do Cris. Um dia ele tinha que vender biscoitos para o pai. Mas não tinha muito sucesso. Na primeira tentativa, vendeu uma caixa e teve duas caixas furtadas.  Ele então pensou que deveria arranjar uma estratégia. Foi quando se aproximou do Perigo, que é uma personagem de um camelô que vende qualquer coisa, adquirida de qualquer forma. Cris oferece

É Natal de novo: Pense!

 Por Sergio Aparecido Alfonso "Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz" (Isaías 9.6). Sim, é Natal de novo. Um ano se passou desde a última vez que você o festejou. Mas há muitas perguntas a serem respondidas. O que você entendeu desde então? Na data passada, você comemorou uma dia festivo para todos, ou um evento especial para você? O que foi aquele evento, um aniversário, um ato de confraternização, algo que se faz porque todo mundo repete? Qual é o significado de Natal para você? Para você, o Natal é o nascimento de Cristo? O que esse nascimento é para você especificamente? Tudo bem. Natal é sinônimo de aniversário mesmo. Porém, é meramente um aniversário quando se trata do memorial de nascimento meu e teu. Mas todos sabemos, na teoria, que Natal propriamente dito é um memorial ao nascimento de Jesus. É aqui que as consideraçõe

O cristão é livre por Cristo

 Por Sergio Aparecido Alfonso O cristão é livre por Cristo Gálatas 5.1-15 De que adiantaria construir uma linda, completa e segura casa para morar, mas manter uma tenda no quintal e viver dentro dela com toda a sua vulnerabilidade? Enquanto não tinha moradia, o dono da casa hipotética vivia provisoriamente em tendas. Uma vez construído, o edifício em questão é agora a casa definitiva, contando com conforto e segurança para oferecer. Portanto, não faz sentido continuar a socorrer-se da moradia precária quando se tem casa pronta e abrigo seguro onde se refugiar. O apóstolo Paulo nos diz, nos versos 1, 2 de Gálatas 5, que a liberdade que Cristo nos deu é algo do qual não podemos abrir mão, nem mesmo ter qualquer coisa ao lado dela para a validar, ou a essa coisa recorrer. Assim como no caso da casa que se torna inútil para quem a tem e não a usa, de igual forma, quem recorre aos preceitos legais para sentir-se seguro em relação à manutenção da salvação torna o sacrifício de Cri

Série: Breve panorama de temas do Apocalipse (parte 3)

 Por Sergio Aparecido Alfonso Apocalipse 8 – 11 As sete trombetas O juízo vem. Apocalipse 8.2-11.19 relatam uma série de acontecimentos catastróficos, desencadeados pelo abrir dos selos e o soar das trombetas tocadas pelos sete anjos em formação diante de Deus. Cada anjo tocou uma trombeta, sendo que a sétima trombeta trouxe sete juízos, chamados de juízos das taças. Mas cada trombeta trazia uma catástrofe diferente, mas nem por isso, mais branda que a outra. Entre a sexta e a sétima trombeta João teve outras duas visões. Observe que os juízos vêm sempre em conjunto de sete, sendo divididos em grupos de quatro e três. Os juízos dos selos podem ser apresentados em duas classes, como os quatro cavaleiros, e depois outros três juízos. Os juízos das trombetas seguem a regra, sendo o grupo com quatro os juízos que causam impactos nos “terços” das coisas atingidas, e em seguida o conjunto de três juízos conhecidos como os AIS. No caso, vamos discorrer sobre os juízos das trombetas. Pri