Com
certeza sabe. Talvez você apenas não tenha ouvido falar desse termo
anteriormente. De plano, o que se pode afirmar é que se trata de uma
forma de corrupção. Mas, você sabe o que é "toma lá dá
cá"? Este segundo é um adágio usado no meio político. É a
maneira imoral de alguém conquistar domínio, poder, prestígio,
influência, galgar novos postos hierárquicos e destaque, entre
outras satisfações de egos, usando para isso a máquina pública.
É
também um meio usado por governantes inescrupulosos para garantir a
maioria de votos dos parlamentares em seu favor no legislativo para
fins de aprovação de projetos de seu interesse. É uma via de mão
dupla, onde o governo compra a lealdade do parlamentar com algum tipo
de recurso, e o parlamentar compra o recurso com sua lealdade. Isso
se dá em forma de distribuição de cargos políticos, de
preferência os mais importantes, para garantir o apoio da base de
sustentação parlamentar. Quando a base começa a ficar rebelde
abre-se o orçamento para provisão das emendas parlamentares, e
assim, garante-se a manutenção do apoio. Às vezes uma reforma de
gabinete aquieta as coisas novamente.
Conforme
o recrudescimento das relações entre governo e parlamento, as
chantagens e ofertas vão ficando cada vez mais repugnantes. Como nem
tudo que é de interesse do governo é de interesse do povo, em dados
momentos paga-se até propina para que as matérias legislativas
sejam aprovadas. Exemplo reconhecido, configurado e julgado foi o
famoso caso que ficou conhecido como "mensalão". Conforme consta, o
governo federal pagava propinas para partidos e/ou parlamentares que
em troca votavam de acordo com o que o governo queria.
E
você duvida que ainda é assim? A Operação Lava a Jato que investiga
o desvio de dinheiro da Petrobrás para empreiteiras está aí para
provar que tudo é igual. As empreiteiras forjam concorrência,
superfaturam preços e por
sua vez repassam parte do dinheiro recebido para partidos e políticos da base do
governo. Neste
caso, o dinheiro público é disfarçado de contribuições legais
para partidos e campanhas. Ocorre que a forma como as empreiteiras
obtém esses recursos dos quais fazem os repasses de dinheiro é que não
é legal. Daí a chamar-se o crime de "Lavagem de Dinheiro".
Lavar dinheiro é dar aspecto de legalidade a um dinheiro obtido de
forma ilícita, transformando em bens registrados em nome de interpostas pessoas, doações para partidos, títulos de mercados etc.
Quanto
à Simonia, a primeira vez que vi esse termo foi lendo o livro de
Agustus Nicodemus Lopes, "Apóstolos1:
A verdade bíblica sobre o apostolado". Pois bem, é um toma lá dá
cá, só que no meio religioso. Esse termo é usado para caracterizar
a compra de cargos eclesiásticos com dinheiro ou favores políticos
no meio católico medieval. A primeira tentativa está registratada em Atos 8. 18 - 21
quando por meio da imposição de mãos dos apóstolos as pessoas
recebiam o Espírito Santo. Vendo isso, Simão, o mágico, ofereceu
dinheiro para "comprar" esse poder. Claro que ele foi
severamente repreendido. Caso os apóstolos aceitassem o pagamento -
ainda que fosse impossível transferir poder em função da oferta,
vez que essa autoridade dada aos apóstolos provinha do próprio Deus
– eles teriam cometido o pecado de corrupção, no caso em comento, pecado de simonia. Simão tentou comprar o que só o Espírito Santo pode dar.
Apesar
dos apóstolos não terem cedido à oferta de Simão, infelizmente
parece que nem todos os líderes religiosos aprenderam. Simonia
parece ser um ato até aceito nas denominações cristãs, ao menos
de forma velada, apesar dos códigos de ética das organizações. E
quando falo de cristão quero aqui me ater mais o meio protestante.
Primeiro, porque é o grupo ao qual pertenço, e segundo porque é o
grupo responsável por gritar contra essa prática e promover a
reforma protestante no século XVI, que já havia começado ou ao
menos foi ensaiada no século XIV. E por isso mesmo deve continuar a
protestar, porque, frisa-se, simonia está presente em muitas, talvez
todas as denominações, e isso compromete o cristão quando tenta denunciar o mundo.
Algumas
igrejas aceitam que os líderes distribuam cargos ao sabor
das escolhas deles, inclusive as denominações que possuem governo
democrático por meio de assembleias. É interessante observar que
alguns usam o argumento de que não havendo nada prescrevendo
proibição então tudo é permitido. Há casos, em que cargos,
encargos e atribuições recaem sobre pessoas que não atendem aos
requisitos e critérios tradicionalmente usados na congregação,
como é o caso das igrejas que por costume e tradição vedam o
acesso das pessoas não batizadas aos afazeres eclesiásticos.
Acaba sebdo comum que os líderes e pastores, fazendo acepção de
pessoas, escolhem aquele ou aqueles a quem ele mais vai se aproximar
e favorecer. Às vezes não precisa escolher porque o “eleito”
já vem de casa. E assim, esse líder que querendo de uma forma ou de
outra agraciar o seu pupilo com um cargo, porém, pelo costume da
congregação local isso se torna impossível, ele usa de seu poder
de convencimento, persuasão, prestígio, influência, e porque não
dizer lábia e autoridade, além de oferta de cargos para os ávidos
por "poder" para de alguma forma impor seu desejo, alterando regras.
Aproveita-se a sede de prestígio de uns e da pouca escolaridade de
outros para manipular todos. Por isso a simonia é um comércio
praticado pelas duas partes. É a compra do cargo, mas, também a
compra de lealdade e apoio.
Depois
de decidido o que fará, defende suas posições, e advoga seus
planos esdrúxulos. Assim, sob a alegação de que por não
interferir no andamento das atividades da diretoria executiva que é
administrativa, por exemplo, determinados cargos podem sofrer uma flexibilização
nos quesitos de ocupação. É um argumento aparentemente razoável.
Ocorre que o exercício que não for administrativo na igreja é
necessariamente eclesial, ou seja, atividade de igreja, tais como,
liderança de juventude, de homens, mulheres, adolescentes,
ministério de música, de ensino religioso, educação cristã, assistência social, evangelização e missões e por
aí vai. Ora, se não pode desenvolver atividades administrativas
cujo ramo é assemelhado ao secular, como pode ser liberado para exercer atividades
eclesiásticas que tratam de coisas espirituais?
O
discurso que advoga o relaxamento da tradição, costume e cultura da
igreja é de que a Bíblia é silenciosa em relação a isso, a
Declaração Doutrinária da Denominação não fala nada em
contrário sobre aquilo, e o Estatuto da Igreja local também não
proíbe, sendo assim: por que não corrigir essas “injustiças”? E tem o argumento: "se aceitamos seus dízimos e ofertas, por que não podem exercer cargos? Ocorre que em alguns casos conhecidos o “crente” não se adequou
aos quesitos estabelecidos pela igreja porque não quis. Vez por outra, a indisciplina é premiada, e até defendida sob bons argumentos falaciosos, embasados em trechos bíblicos escolhidos cuidadosamente para fundamentar a omissão e a prevaricação. Portanto, em
que pese os supostos omissões e silêncios, é temerário dar cargos
a quem não quis assumir um compromisso com a igreja de se adequar a ela. Pois, se não se ajusta já começa seu ministério dando mal
exemplo.
Especificando algumas atitudes, todas
as denominações ou a maioria delas ensinam que batismo é
ordenança. Ora ordenança é mandamento, mandamento se cumpre,
não se opta por cumprir ou suprimir. Não querer se
batizar sob qualquer pretexto é portanto descumprir um mandamento. Quem não cumpre mandamento não pode ser premiado com um cargo na
igreja. Ele está incorrendo em nada menos que rebeldia. Em função
disso, o pastor e a igreja que o investiram em um cargo estão
incorrendo em desvio doutrinário. E as pessoas que ocupam um cargo
assim têm uma única coisa a ensinar aos seus liderados. E essa
única coisa é que a igreja enquanto instituição religiosa é que
tem que se adequar a ele.
O
pior, é que no final, dentre as pessoas que se encontravam na mesma
situação de possível irregularidade, mas candidatas aptas com a mudança, a única pessoa a receber um
cargo é o pupilo, o queridinho. Mas, em vista da abertura, toda a igreja tem uma
dívida com esse pastor ou líder, porque ele trouxe nova visão e mais
“justiça” para os excluídos. Esquecem-se que passam a
desmoralizar a denominação. Claro, pois, se uma pessoa que insiste
na sua posição de não se ajustar é premiada com um cargo nessa
igreja, a conclusão obvia para a sociedade é de que ali qualquer
coisa vale.
A
pergunta que fica para esse pastor e para essa igreja seria: é ético
usar a omissão estatutária, a falta de previsão na declaração
doutrinária ou o não pronunciamento da Bíblia, em benefício
próprio ou de seus apaniguados? Esta pergunta é respondida por
Paulo na primeira carta aos coríntios capítulo 6 versículos 9-12:
Vocês
não sabem que os perversos não herdarão o Reino de Deus? Não se
deixem enganar: nem imorais, nem idólatras, nem adúlteros, nem
homossexuais passivos ou ativos, nem ladrões, nem avarentos, nem
alcoólatras, nem caluniadores nem
trapaceiros herdarão o Reino de Deus? Assim foram
alguns de vocês. Mas vocês foram lavados, foram santificados, foram
justificados no nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso
Deus. Tudo me é permitido, mas nem tudo convém. Tudo
me é permitido, mas, eu não deixarei que nada me domine. (grifei).
Agora
veja, nessa passagem, Paulo alerta contra aqueles espertalhões que
querem continuar como estão e ainda assim aparentemente se
dão bem. É interessante que ele termina o trecho acima com o
versículo 12 dizendo que tudo é permitido, mas, nem tudo convém.
Pois, em princípio tudo parece ser certo, quando porém, examinado,
vê-se logo que não é bem assim. As pessoas que se acreditam mais
inteligentes que as outras dizem que o que não está explicitamente
obstaculizado pode ser feito. Em nome da moral e da ética cristãs,
é melhor ver por outro prisma, ou seja, o que é lícito está
explicitado, o que é proibido e o que é omitido não se faz. Fortalecendo
esse pensamento resume-se que o que se quer permitir está
expressamente autorizado, o resto é ilícito.
Em
parágrafos anteriores falei sobre cargos aparentemente secundários
em hipótese, e alguns casos, concretamente sendo preenchidos por
crentes de certa forma rebeldes. Mas, no caso de cargos
de maior importância para a igreja, também já se
banalizou a ocupação. Com ares de escolha democrática, na verdade
as eleições são realizadas para fins de apenas ratificar os nomes
que o pastor ou grupos de membros querem em determinadas áreas. São crentes batizados? Que
dão bom testemunho de cristão? Sim. E às vezes até são
capacitados. O problema é que são os membros
preferencialmente suscetíveis à manipulação. Os
questionadores nem pensar. Esses não devem se aproximar dos cargos
estratégicos. Não é que sejam rebeldes, é que vão
contrariar os caprichos da liderança. E não adianta dizer que
numa eleição qualquer um poderia ter sido escolhido. Em função da
idolatria a homens, às vezes estimuladas pelos próprios pastores, os
membros mais simples sempre vão fazer o que o pastor ou os que
gozam da sua amizade querem. É coronelismo pastoral nas igrejas
de interior ou suburbanas. Se bem que nas de grandes centros
isso também ocorre, e até mais escancaradamente.
Aliás,
até o que é orientado a se fazer deixa-se de lado em favor da simonia. É o caso, por exemplo, da indicação para a constituição
dos corpos presbiteriais, diaconais e outros cargos
igualmente oficiais. Os requisitos estão na bíblia, não há
orientação mais completa que aquela. Mas as preferências pessoais
vão prevalecer até aqui. Algumas denominações possuem uma espécie
de gestão distrital. Então, caso o pastor tenha pretensões de ser
um dirigente desse distrito ele vai indicar apenas aqueles que
“fechariam” com ele numa eventual eleição. Às vezes esses
cargos são usados para que o pastor se fortaleça na congregação
local até ficar famoso. Há casos em que, afim de eleger o preferido para assumir cargos na igreja ou em organizações denominacionais, passa-se sobre as indisciplinas, praticando verdadeiras indulgências, perdoando o que é punível. Alguns fazem campanha política pressionando comissões de indicação para cargos, comissão de sucessão pastoral para que um candidato seja eleito, abre-se mão da própria vergonha, passa-se a tolerar o intolerável afim de obter votos. Pratica-se a política mais vil para alcançar seus objetivos. Alguns se revelam inescrupulosos e até traidores para conseguir a aceitação do seu candidato. Existem aqueles que para beneficiar o seu escolhido, que às vezes é um parente, acham lícito falar mal ou até distorcer as palavras de outros. Mas ao mesmo tempo omite o que seu candidato disse sobre o mesmo tema. Falas que deveriam ser confidenciais, são tiradas de contexto e acrescidas de palavras não ditas, afim de demonizar um lado e prometer coisas diferentes em nome do parente ou do amigo. O que é difícil de acreditar é que a parte que se pretende beneficiar ignora tais atitudes.
Um
exemplo de regras claras para a escolha de cargos dos demais oficiais
da igreja além do pastor é o da denominação batista
(Primeira Igreja Batista) que possui um Manual de Exame
e Consagração de
Diáconos. A
questão é, quando ocorre o uso desse manual? Nem todas as igrejas
da denominação o fazem. Já começa que a indicação dos membros
do corpo diaconal tem se dado na base do compadrio. Neste caso,
questionadores também não interessam. Podem ser os de moral
ilibada, capacitados, ativos, enfim, que atendam todos os critérios
“técnicos”. Não passará pelo crivo do pastor se
não for ideologicamente alinhado.
Várias
vezes já me deparei com situações assim: em função de
compromissos missionários fiquei ausente alguns cultos e de repente,
o anúncio; qualquer coisa entre em contato com o diácono fulano; a
diaconisa beltrana que está encarregada disso; os diáconos, fulano
ciclano e beltrano não se esqueçam da reunião com o pastor. Por
mais que se fique ausente, ainda assim a modernidade nos mantém em
contato. Caso houvesse algum concílio seria impossível não ter
notícia, mas, na verdade, a gente é surpreendido com essas coisas
esdruxulas e só nos resta a cara de ué. Porém, no caso específico
da denominação o manual é bem explícito:
Como
já explicitado no texto da Declaração Doutrinária da Convenção
Batista Brasileira, compete à igreja filiada à Convenção Batista
Brasileira, e da qual são membros as pessoas candidatas ao
ministério diaconal, convocar o Concílio de Exame e Consagração. A
igreja deverá encaminhar convite escrito aos diáconos, membros das
igrejas batistas filiadas à Convenção Batista Brasileira, com
antecedência mínima de 30 dias, convocando-os a constituírem
Concílio para examinar os candidatos. Sempre que possível, é
recomendável publicar o convite em jornais e outras publicações
denominacionais de ampla circulação da região ou estado. Para o
encaminhamento dessa carta de convocação aos diá- conos, a igreja
poderá servir-se do apoio da seção local ou regional da Associação
dos Diáconos Batistas do Brasil (ADBB), sendo vedada a esta negar a
realização do Concílio ou embaraçar-lhe o funcionamento. Os
membros de igrejas poderão assistir o Concílio de Exame e
Consagração, sendo vedado a estes a palavra e a participação nos
atos de exame e consagração, dos quais farão parte apenas os
diáconos batistas. Preferencialmente, o exame e
consagração acontecerão na sede da igreja que consagra as pessoas
candidatas. Por motivos funcionais, a igreja pode servir-se da sede
da Convenção Estadual para a realização do exame.
Quer
dizer, a igreja indica, mas a responsabilidade dos trabalhos do
concílio é da Associação dos Diáconos Batistas do Brasil. A
igreja não pode dar pitaco. Porém, é comum o pastor usurpar a
função da referida associação em flagrante desrespeito às
atribuições de uma organização à qual ele não pertence. Isso é
praticamente um estelionato em cima dos diáconos. Então, o que
se vê na prática é o pastor, às vezes com auxílio de
alguns membros, sonda aquele que melhor lhe agrada e o indica,
examina, consagra e nomeia. Ou seja, é parecido com a
composição do Supremo Tribunal Federal – STF. O governo, escolhe
indica e nomeia aqueles que o julgarão.
Aliás, no
caso dos diáconos batistas, se há algum concílio minimamente
adequado ao manual, em muitas igrejas da denominação, quiça na
maioria delas, deve ser que o exame foi feito em
secreto porque não se vê eventos desses acontecendo. A
menos, é claro, que a Associação dos Diáconos Batistas do Brasil
tenha abdicado das suas prerrogativas, o que seria uma pena para
uma denominação conhecida por – ao menos nos velhos tempos –
respeitar as atribuições de cada uma de suas organizações.
Voltando
à analogia dos desmandos do governo federal, você deve ter ouvido
falar sobre “pedaladas ficais”. Mas, você sabe o que vem a ser
isso? Na verdade consiste em uma trapaça feita pelo governo da
presidente Dilma que fez um empréstimo junto aos bancos
públicos para honrar compromissos sociais; bolsa
família e programa minha casa minha vida. Com
isso ela mantém a fidelidade eleitoral dos beneficiários
e joga a opinião popular contra uma investigação. Acontece que
tais empréstimos não podem ser feitos, porque banco público não
pode emprestar para o governo, isso tendo em vista que
dentre outras coisas a diretoria é nomeada pelo governo. Que
subordinado em sã consciência negaria empréstimo ao superior?
Em
face disso, ela não chamou a operação de empréstimo, mesmo sendo. O que ela
fez foi o seguinte: como são os bancos públicos que fazem os
pagamentos de tais benefícios e o governo precisa apenas fazer o
repasse e com isso repor o patrimônio dos bancos posteriormente, ela
maquiou a contabilidade ruim do governo simplesmente deixando que os
bancos pagassem os beneficiários e ela por sua vez não cumprindo a
sua parte. Assim, fechou o ano de 2014 com saldo devedor a menor do
que realmente é. A essa trapaça dá-se o nome de pedaladas
fiscais. É o ato de alcançar objetivos ainda que lícitos,
mas, fazendo uso de recursos indevidos.
Assim
é a simonia, é uma trapaça cujo objetivo é beneficiar alguém,
fazendo com que esse alguém fique devendo favor e os que estão à
volta ignorem a irregularidade e passem a ver o “SIMÃO” como
alguém que apenas quis fazer o bem, e assim, os ignorantes passam a
defender o SIMÃO em seus atos se opondo ou achando ser
errado fazer apuração ou correção da
irregularidade, que frisa-se, a ignorância impede de ver os
fatos assim, reprováveis. A reprovação se dá na medida
em que aparentemente o fim a se alcançar é nobre mas, o recurso
usado é indevido (recursos humanos não aptos, ou não examinados
por quem de direito).
Conclusão
A simonia é a comercialização, a negociação daquilo que é da competência do Senhor Deus. Assim
como o toma lá dá cá, a simonia é uma via de duas mãos. É o
pastor comprando a fidelidade, lealdade e votos com os cargos e
supostos prestígios que o acompanham, e por outro lado é o
beneficiado comprando o cargo oferecendo exatamente o que o pastor
busca. Pode-se não usar dinheiro, mas, os favores políticos sempre
estão lá. É
preciso lutar para mudar isso porque ainda dá tempo.
Apesar de estar presente em todas ou quase todas as denominações,
graças a Deus não são todas as igrejas da mesma denominação que
estão contaminadas.
Chamo
a tua atenção para um fato. Como você viu a simonia leva sempre a
situações imorais. Ela está associada à corrupção, trapaça,
antiética, troca de favores, apreensão da liberdade do favorecido
com o cargo – ainda que não tenha nenhum, mas, espera
ter – usurpação de função, entre outros. Simonia
na igreja evangélica é cabresto eleitoral, mais
especificamente, uma “pedalada pastoral”.
Fontes: Resposta
em fórum.
Somina. http://historiauniversal.forumeiros.com/t70-simonia.
Acesso em 11 de jan. 2016.
ATAÍDES;
Florêncio Moreira. Artigo: A Reforma Protestante do Seculo
XVI. http://www.iprb.org.br/artigos/textos/art51_100/art79.htm.
Acesso em 11 de jan. 2016.
LOPES;
Augustus Nicodemos. Apóstolos: A verdade bíblica sobre o
apostolado. 1ª Ed. São José dos Campos. Fiel. 2014.
CBB.
Manual de Exame e Consagração de Diáconos:
http://www.batistas.com/images/pdfs/consagracaodiacono.pdf. Acesso em
12 de jan. 2016.
Foto,
crédito: https://br.fotolia.com/tag/conluio?offset=25&limit=100.
Acesso em 13 de jan. 2016.
1 Simonia
é o nome que se dá à compra de cargos eclesiásticos com dinheiro
ou em troca de favores políticos, fato comum na igreja católica
medieval. O nome vem exatamente deste episódio em que Simão tentou
comprar o poder de Deus com dinheiro. Cf. “Simony” em F.L. Cross
e Elizabeth A. Linvinsgtone, The Oxford dictionary of the
Chistiasn Church (Oxford New York: Oxford University Press, 2005).
E o pior é que as pessoas não se dão conta de que a sua credibilidade fica afetada e que as consequências da venda de sua lealdade implica em desmoralização do caráter pois todas as vezes que ele quiser algo com certeza irá recorrer ao seu superior pois sabe que será atendido devido sua "lealdade"entregue a ele e com isso quem oferece as facilidades sabe que sempre terá quem "coma na sua mão".
ResponderExcluirE o pior é que as pessoas não se dão conta de que a sua credibilidade fica afetada e que as consequências da venda de sua lealdade implica em desmoralização do caráter pois todas as vezes que ele quiser algo com certeza irá recorrer ao seu superior pois sabe que será atendido devido sua "lealdade"entregue a ele e com isso quem oferece as facilidades sabe que sempre terá quem "coma na sua mão".
ResponderExcluirE neste caso, uma mão molha a outra.
ResponderExcluirSimonia Evangélica:
ResponderExcluirNão tenho palavras pra descrever a linda mensagem, para os cristãos deste Brasil.O livro que aborda este tema, simplesmente não existe nas livrarias evangélicas.
Ninguém têm a coragem de fazer uma jurisprudência, nos textos do Antigo Testamento e muito menos no Novo Testamento.
Senha: apostasia
Shalom!
Muito obrigado pelo comentário. Obrigado também por ler nosso artigo. Deus te abençoe.
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ResponderExcluirAcessar
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