Por Sergio Aparecido Alfonso
Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque na sepultura, para onde tu vais, não há obra, nem indústria, nem ciência, nem sabedoria alguma. (Eclesiastes 9.10)
Você já deu uma tarefa para alguém e essa pessoa se sentiu chateada ou desmerecida? Quem sabe a pessoa reclamou porque a atividade não era nobre, ou era muito difícil, ou cansativa, enfim, algum defeito que "justificasse" uma recusa, ou pedido para fazer algo diferente? Sim, tem gente que reclama de tudo; se acha no direito de escolher as incumbências, até mesmo em situações de crise. Não estou defendendo que um trabalhador deve se sujeitar à exploração. Mas que é preciso fazer as coisas, porque alguém tem que fazer, e todos temos que nos ajudar. Além disso, as atribuições que nos são destinadas, devem ser executadas de modo a ser cumpridas com esmero, dedicação, capricho e com a máxima eficiência.
Precisamos nos aplicar a realizar aquilo que nos compete, de modo que despertemos a confiança para recebermos atividades que cada vez mais nos honre por nossa capacidade. Na parábola dos dez talentos em Mateus 25.14-46, Jesus nos dá uma explanação de como vale a pena ser fiel no cumprimento das nossas obrigações. O Senhor relata que certa vez , um homem empregador, viajou, mas antes, deixou com seus funcionários, alguns recursos denominados talentos. Cada um recebeu segundo a sua capacidade administrativa. Sendo cinco, dois e um talento para cada servo, respectivamente. Quando ele voltou, tomou contas dos recursos deixados com os empregados.
O que recebeu cinco talentos, negociou e lucrou outros cinco, o que recebeu dois, também conseguiu dobrar os recursos. Mas o que recebeu apenas um, simplesmente se esquivou da responsabilidade, enterrou seu quinhão e deixou o capital do patrão parado. Aos dois primeiros, por terem correspondido às expectativas do patrão, foram recompensados com atividades administrativas mais complexas, ao passo que o que deixou o capital parado foi dispensado do trabalho, colocado para fora, condenado a se ver sozinho e sua parte foi passada para o que trabalhou mais.
O empregado preguiçoso ainda teve a audácia de culpar o patrão pela sua desídia. Ele disse que não negociou, apenas escondeu o capital porque tinha medo do patrão, e ainda chamou seu empregador de injusto. E assim, são as pessoas que não querem nada com a dureza. A culpa dos seus fracassos é sempre dos outros. Essas pessoas acreditam que são mais espertas que as demais. Reclamam muito, tudo é pesado, tudo é complicado, a equipe é chata; os colegas se escoram nelas, por isso elas fazem corpo mole também.
A questão é que depois da morto, nada pode ser feito. Fantasmas não podem trabalhar, nada podem fazer. Apenas habitam o imaginário dos supersticiosos. Mas não há estratégia, nem plano, nem ramo de atividade a ser explorado. A reputação não pode ser recuperada, a paz do sepulcro não serve de nada, o legado não pode mais ser construído, a sua memória já foi definida. Nada pode ser feito para mudar a história de quem quer que seja. As oportunidades perdidas não voltam. E se por acaso deixou a família em situação ruim, lamentavelmente nada poderá ser feito a partir do sepulcro. A fama de um preguiçoso pode respingar na posteridade. Aí, até o futuro dos filhos pode ficar comprometido.
Em João 9.4, Jesus disse que convinha que ele fizesse a obra de Deus enquanto era dia, pois quando a noite chegasse, nada poderia ser feito. Já no verso 5, ele disse que estando no mundo, ele era a luz do mundo. Ou seja, Honre a Deus enquanto isso é possível, enquanto Ele te permite ver a luz do dia. Quando teus olhos escurecerem tudo acaba em relação à tua capacidade produtiva. Bom é ouvir a frase dita pelo patrão, aos empregados diligentes, em Mateus 25.20, 23: ...Bem está, bom e fiel servo. Sobre o pouco foste fiel, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor. Que maravilha! Participar das boas coisas, das alegrias do nosso Senhor porque o agradamos. Sejamos diligentes, a ponto de sermos elogiados por Deus.
PARABÉNS IRMÃO SÁBIA REFLEXÃO, DEUS CONTINUE TE ABENÇOANDO GRANDEMENTE.
ResponderExcluirAmém. Grato pela leitura e pelo prestígio da tua visita ao blog.
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