Texto-base, Mateus 16.13-18
Jesus, acompanhado dos apóstolos, fez mais uma viagem missionária. Desta vez, foram para a região de Cesaréia de Felipe. Havia outra Cesaréia que era a de porto do mar. Cesaréia de Felipe tinha o nome de Panéias, um deus pagão. Mas daí Felipe que era o tetrarca de Traconites a rebatizou dando nome de Cesaréia de Felipe, sendo que Cesaréia era em homenagem ao imperador, cujo título era César, ao passo que Felipe, referia-se à região de seu domínio governamental. E neste lugar o Mestre resolveu interpelar os apóstolos para saber sobre a ideia que a cidade tinha a seu respeito e perguntou sobre como ele era visto pela multidão, como as pessoas o reconheciam (Mateus 16.13). A visão que o povo tinha a respeito de Jesus era variada. Uns diziam que ele era João, o Batista; outros, Elias; outros Jeremias, ou algum dos profetas (v. 14).
Ao verso 15, Jesus pergunta aos discípulos sobre quem eles mesmos entendiam ser o Mestre. Pedro tomando a frente de todos, impetuoso que era, respondeu com muita firmeza, que Jesus era o Cristo, o Filho do Deus vivo (v.16). Jesus então diz a Pedro que ele estava certo, e mais, que o apóstolo não estava chegando àquela conclusão por força de seu conhecimento, nem de sua capacidade de compreensão da conjuntura que envolvia a presença de Jesus entre eles naquele período. No vero 17, o Senhor diz que quem revelou a Simão Pedro, filho de Barjonas, que Jesus era o Cristo, o Filho de Deus, havia sido o próprio Pai do Messias, que está nos céus (v.17).
Em seguida, o Senhor chama Pedro que quer dizer "Petros", pequena pedra ou fragmento, e faz mais uma revelação. Ele diz que sobre a verdade que fora revelada a Pedro pelo próprio Deus, a igreja seria edificada (v.18) e contra ela o inferno não teria condições de oferecer resistência.
E aqui é que está o problema de alguns cristãos. Hoje ouvimos certo fatalismo da parte de membros de igrejas que soam como alguém que "jogou a toalha" diante dos desafios. Há muita gente que apresenta certo desânimo diante do triunfo do mal. Elas dizem: Ah, Jesus mesmo disse que as coisas ficariam piores, que a iniquidade, ou seja, a injustiça, se multiplicaria. Que haveria pais e filhos em guerra, sogras e noras se engalfinhando, fome, guerra, pestes, terremotos, enfim, todo tipo de atrocidades e catástrofes. EM função disso, as pessoas se comportam como se tudo já tivesse acabado, não de perfeito, mas de perdido totalmente. Porém, Jesus disse que apesar de todas essas coisas ruins acontecerem, ainda não era o fim (Mat. 24.6) .
Sobretudo, as pessoas são céticas em relação à solução da imoralidade. Parece que muitos cristãos desistiram das pessoas. É verdade que o mundo, ou seja, as mentes das pessoas foram sequestradas pelo diabo e elas vão de mal a pior (2 Tim. 3. 13). Mas isso não significa que não tem amais jeito. No mesmo capítulo de Timóteo, no verso 14, Paulo exorta, ou seja, anima, incentiva, a que Timóteo, seu filho na fé, permaneça em tudo aquilo que aprendeu, ou seja, na sã doutrina, na palavra de Deus, e que aprendeu não só de Paulo, mas desde a sua infância, ainda em casa,
Mas as pessoas apresentam seus argumentos a favor do marasmo, alegando não ter o que fazer, que as coisas são assim mesmo, que não podem mudar o mundo e assim elas vão se conformando. Só que para os que entregaram os pontos, há uma péssima notícia. O esforço é necessário. Paulo escrevendo aos Romanos 12. 2, diz: E não sedes conformados com este mundo, mas sedes transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.
O apóstolo deixa claro que a vontade de Deus não era que as pessoas continuassem vivendo como estavam, que o secularismo não fosse motivo para que os cristão parassem de acreditar no poder Deus para salvar o mundo através da pregação do evangelho e do testemunho dos irmãos. E de igual forma, o texto continua a nos dizer que devemos nos opor ao estado de coisas que se apresenta para nos nossos dias, que tem deixado o mundo, seja no contexto em que Paulo viveu, seja na atualidade, vivendo em desacordo com o que Deus espera, e fora do seu propósito.
Mas nós, precisamos, portanto, propagar ao mundo tudo aquilo que aprendemos do Senhor para que este mundo seja contagiado com a boa, perfeita e agradável vontade de Deus. Pois de Deus, todas as coisas continuam sendo; os céus, o mundo cósmico e o mundo pessoas, que habitam o cosmo (Salmo 24.1 e 2). Ele fez, e a ele pertence. Além disso, jamais devemos nos desanimar, pois, as pessoas não podem guardar aquilo de que nunca ouviram falar. E falar sobre Jesus é da nossa conta, da nossa incumbência, fazendo discípulos e ensinando essas pessoas a guardar os mandamentos do Senhor (Mat. 28. 20a). E Ele mesmo prometeu que estaria conosco, nunca nos deixando, pelo contrário, ficando conosco o tempo todo, até que o tempo deste mundo tenha chegado ao fim (Mat. 28. 20b).
Lembrando que são as portas do inferno que não prevalecem contra a igreja. Ou seja, é a igreja quem marcha contra o inferno, e não o contrário. A igreja não fica acuada esperando os ataques de Satanás contra o mundo e contra ela mesma. Pelo contrário, ela deve estar na ofensiva, para que as pessoas possam ter a oportunidade de uma eternidade confortável junto ao Senhor, e o nome de Deus seja exaltado e reconhecido pela demonstração de poder no meio do seu povo. Marchemos, pois, contra o inferno, destruindo as suas obras, e deixando como legado, o triunfo do nome do Senhor.
Lembrando que são as portas do inferno que não prevalecem contra a igreja. Ou seja, é a igreja quem marcha contra o inferno, e não o contrário. A igreja não fica acuada esperando os ataques de Satanás contra o mundo e contra ela mesma. Pelo contrário, ela deve estar na ofensiva, para que as pessoas possam ter a oportunidade de uma eternidade confortável junto ao Senhor, e o nome de Deus seja exaltado e reconhecido pela demonstração de poder no meio do seu povo. Marchemos, pois, contra o inferno, destruindo as suas obras, e deixando como legado, o triunfo do nome do Senhor.
Corretíssimo!...
ResponderExcluirE lembrando que, a maioria das situações ruins em que somos sujeitos, são consequências de nossas próprias escolhas.
Caba a cada um, a despeito da onda crescente do mal, do erro, se posicionar do lado daquilo que é correto. É uma questão de escolha!
Correto. Apesar da derrocada moral em que o mundo se encontra, cabe ao cristão manter-se na linha de frente e continuar a batalha. Nada de esmorecer.
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