O planejamento
de modo geral, e o planejamento de ensino não diferentemente, é
feito de etapas, fases, passos e escolhas e implica em situações
diversificadas (Leal1,
2005). O planejamento contém plano, execução, avaliação, e
retroalimentação. O planejamento, incluindo o de ensino, jamais é
cabal, pois, precisa ser submetido à avaliação e modificações
durante sua vigência.
Ainda, o
planejamento de ensino precisa ser feito mediante troca entre os
profissionais, bem como incluir o planejamento do aluno (Takada2,
2009), que não planeja seu aprendizado, mas pode se posicionar sobre
as intenções dos professores no desenvolvimento do bimestre. Já de
acordo com (Costa3,
2010), o planejamento deve levar em conta aspectos, como a
diversidade, que não se limita a fatores culturais e de vivência,
mas de “...diferentes graus de conhecimento entre alunos sobre
determinados conteúdos”… o que leva o planejamento ser
modificado muitas vezes no início do ano letivo. Segundo a autora, o
mais experiente professor não pode confiar só no domínio do
conteúdo, mas deve fazer planejamento.
Assim, para a
reflexão desta síntese, quanto à frase “A sala de aula é um
organismo vivo”, implica em dizer que o professor, ao fazer o
planejamento, deve considerar alguns fatores, dentre os quais, os:
culturais, sociais, éticos, e até etário, e também, a velocidade
de apreensão de conteúdo por parte dos alunos – para que ninguém
se perca no desenvolvimento da disciplina – dentre outros. Em
função disso, o planejamento pode ser redirecionado e até
redimensionado durante o curso (Leal, 2005).
A autora ainda
lembra que se deve pensar também sobre os desafios impostos pela
sociedade. Nesse sentido, entendemos que tal qual nos demais níveis
do ensino o contexto da comunidade deve ser considerado, no caso do
ensino superior, as demandas sociais devem ser pensadas no
planejamento de ensino. A educação deve servir tanto para
transformar a sociedade, quanto para atender as demandas presentes.
Assim, considere-se que o estudante é um ser pensante, contestador e
pertence a uma sociedade em busca de inovação e soluções.
Carências essas, que muitas vezes são notadas no aluno presente na
sala. Portanto, uma sala como organismo vivo deve ser satisfeita em
suas contestações e nas suas deficiências. Esse pode ser o papel
de um planejamento passível de construção e reavaliação.
LEAL,
Renata. Planejamento de ensino: peculiaridade significativas.
Disponível em
<https://rieoei.org/historico/deloslectores/1106Barros.pdf>
Acesso em 15 de out. 2018.
TAKADA,
Paula. Planejamento: a engrenagem da boa educação. Disponível
em <https://novaescola.org.br/conteudo/295/planejamento-escolar>.Acesso
em 15 de out. 2018.
COSTA,
Renata. Planejamento: momento de repensar a escola. Disponível
em<https://novaescola.org.br/conteudo/431/planejamento-momento-de-repensar-a-escola>.
Acesso em 15 de out. 2018.
Imagem,
FONTE: https://www.google.com.br/search?q=fotos+de+livros+e+pessoas&tbm=isch&source=iu&ictx=1&fir=Zt3MgES8uKJXQM%253A%252CO1z3YlxrOxuqTM%252C_&usg=AI4_-kSTfwn_FiZ17qDhBlXHX1DfSmTnnw&sa=X&ved=2ahUKEwjty9uJydfeAhUBHZAKHSf8BQwQ9QEwBHoECAMQDA#imgdii=Nx1I6euc-UFsKM:&imgrc=4cuoCzvgfYMOoM:
Mas, ainda temos visto uma total falta de respeito por parte de alguns professores, que pensam tão somente nos seus pontos ideológicos, excluindo o direito dos alunos de se expressarem, fazendo com isso que a sala de aula passe a ser um ser que ainda que tenha vida mas, em estado vegetativo.
ResponderExcluirDigo isso não, me referindo somente as questões debatidas principalmente no período eleitoral, mas no todo na aplicação das disciplinas regulares.
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