E
veio a palavra do SENHOR a Jonas, filho de Amitai,
dizendo:
Levanta-te, vai à grande cidade de Nínive, e clama contra ela, porque a sua malícia subiu até à minha presença. Porém, Jonas se levantou para fugir da presença do Senhor para Társis. E descendo a Jope, achou um navio que ia para Társis; pagou, pois, a sua passagem, e desceu para dentro dele, para ir com eles para Társis, para longe da presença do Senhor. Mas o Senhor mandou ao mar um grande vento, e fez-se no mar uma forte tempestade, e o navio estava a ponto de quebrar-se. Então temeram os marinheiros, e clamavam cada um ao seu deus, e lançaram ao mar as cargas, que estavam no navio, para o aliviarem do seu peso; Jonas, porém, desceu ao porão do navio, e, tendo-se deitado, dormia um profundo sono. E o mestre do navio chegou-se a ele, e disse-lhe: Que tens, dorminhoco? Levanta-te, clama ao teu Deus; talvez assim ele se lembre de nós para que não pereçamos. E diziam cada um ao seu companheiro: Vinde, e lancemos sortes, para que saibamos por que causa nos sobreveio este mal. E lançaram sortes, e a sorte caiu sobre Jonas. Então lhe disseram: Declara-nos tu agora, por causa de quem nos sobreveio este mal. Que ocupação é a tua? Donde vens? Qual é a tua terra? E de que povo és tu? E ele lhes disse: Eu sou hebreu, e temo ao Senhor, o Deus do céu, que fez o mar e a terra seca. Então estes homens se encheram de grande temor, e disseram-lhe: Por que fizeste tu isto? Pois sabiam os homens que fugia da presença do Senhor, porque ele lho tinha declarado. (Jonas 1. 1-10).
Levanta-te, vai à grande cidade de Nínive, e clama contra ela, porque a sua malícia subiu até à minha presença. Porém, Jonas se levantou para fugir da presença do Senhor para Társis. E descendo a Jope, achou um navio que ia para Társis; pagou, pois, a sua passagem, e desceu para dentro dele, para ir com eles para Társis, para longe da presença do Senhor. Mas o Senhor mandou ao mar um grande vento, e fez-se no mar uma forte tempestade, e o navio estava a ponto de quebrar-se. Então temeram os marinheiros, e clamavam cada um ao seu deus, e lançaram ao mar as cargas, que estavam no navio, para o aliviarem do seu peso; Jonas, porém, desceu ao porão do navio, e, tendo-se deitado, dormia um profundo sono. E o mestre do navio chegou-se a ele, e disse-lhe: Que tens, dorminhoco? Levanta-te, clama ao teu Deus; talvez assim ele se lembre de nós para que não pereçamos. E diziam cada um ao seu companheiro: Vinde, e lancemos sortes, para que saibamos por que causa nos sobreveio este mal. E lançaram sortes, e a sorte caiu sobre Jonas. Então lhe disseram: Declara-nos tu agora, por causa de quem nos sobreveio este mal. Que ocupação é a tua? Donde vens? Qual é a tua terra? E de que povo és tu? E ele lhes disse: Eu sou hebreu, e temo ao Senhor, o Deus do céu, que fez o mar e a terra seca. Então estes homens se encheram de grande temor, e disseram-lhe: Por que fizeste tu isto? Pois sabiam os homens que fugia da presença do Senhor, porque ele lho tinha declarado. (Jonas 1. 1-10).
Introdução
É interessante como nos comportamos
de forma displicente diante de Deus. Quantas vezes percebemos a falta
de pessoal na obra do Senhor, mas não nos dispomos a fazer nada!
Isso é uma grande realidade. Algumas pessoas não estão
desenvolvendo qualquer atividade na igreja, mas conseguem ver
deficiências no trabalho realizado. Não necessariamente elas veem o
que se faz como se fosse mal feito, nem mesmo tecem críticas, mas
acreditam que algo mais pode ser realizado. E não estão de todo
erradas. O problema é a sua capacidade de ver, mas não agir.
Parecem-se com Jonas. O chamado para a obra grita aos seus ouvidos,
mas preferem esgueirar-se; estão no porão em um profundo sono
enquanto os demais se debatem com os afazeres. Tomam rumo oposto de
onde a necessidade existe. O esperado é que saíssem da profundidade
de seu descanso sem que fosse necessário serem procuradas.
Ótimo seria se as pessoas fossem
pró-ativas. Porém, o mais grave ainda é que as pessoas andam
tranquilas, enquanto aquelas que servem ao mesmo Deus, se esforçam
em meio ao mar revolto com o objetivo de levar a todos, inclusive os
acomodados, ao porto seguro. Se você se enquadra na situação
acima, pense: Será que a tua percepção já não é o chamado de
Deus para que você se engaje na obra Dele? Até quando a voz do
Senhor vai ecoar aos teus ouvidos e você continuará se escondendo
nos porões? Saber o que tem que ser feito e não fazer, é pecado
(Tiago 4.17).
Jonas fugiu da presença do Senhor,
ou achou que isso pudesse ser feito. Mas tudo o que conseguiu fazer
foi atrasar a realização daquilo que Deus queria que fosse feito: A
obra missionária. Mas Deus é paciente e longânimo e o trouxe de
volta ao seu propósito, tão logo ele mudou de comportamento. Assim
como Jonas, só precisamos tomar uma atitude, de preferência, o mais
rápido possível, para que Deus possa nos usar em seus planos.
I.
A longanimidade de Deus para o missionário (Jonas)
Jonas,
o profeta, vivia
em meio ao seu povo hebreu em Israel. Certa vez Deus fez
contato com ele e o convocou
para uma missão fora de Israel. Era
mais que uma missão, era um convite a participar de algo grandioso
que seria realizado fora das fronteiras habitadas pelo povo de Jonas.
Uma cidade impenitente, Nínive, era o alvo de um alerta de Deus, e
Jonas seria o instrumento para levar esse alerta. Seu ofício era o
de profeta, portanto, era natural
da sua atribuição levar às pessoas a vontade e a palavra de Deus.
Em função de seu ofício, competia-lhe apenas e tão somente,
cumprir o mandado recebido.
O
profeta transmite a palavra e a vontade de Deus, não as questiona,
não as interpreta ao seu bel prazer, não faz adaptações, não faz
omissões nem do todo, nem de parte. Não mede as consequências que
partem de Deus depois que a mensagem recebida foi proclamada. Tudo o
que o profeta tem que fazer é se deslocar até onde está a pessoa
ou grupo destinatário da mensagem do Senhor e entregar todo o
conteúdo. Mas Jonas lutou contra a vontade de Deus. Veremos
a seguir que
o chamado de Deus para ele era
claro; também veremos a
sua reação de fuga, que
era uma demonstração de
ignorância em relação aos atributos de onipresença, onisciência
e onipotência
desse mesmo Deus. Em
seguida, a confissão de seu erro, o arrependimento e a oração. Por
fim, a longanimidade de Deus mantendo Jonas nos planos e ministério
profético.
1
– O Chamado (1. 1 e 2)
Relendo
os versículos 1 e 2 do primeiro capítulo, observamos que não havia
espaço para Jonas se esquivar do chamado. A palavra veio para ele
como emissário, ou melhor, missionário, bem como tinha endereço
certo e conteúdo definido. O texto não disse que veio a palavra de
Deus ao profetas, ao povo, aos sacerdotes, ou a qualquer sujeito
diferente de Jonas. O chamado era para ele. Jonas deveria ter pensado
nisso como um privilégio. Ele não era o único profeta atuando
entre o povo de Israel, também não era o mais santo, nem o único
santo. Mas foi o único, entre todos, a ser chamado para clamar
contra um território e seu povo, uma cidade metropolitana para os
padrões da época. Ele tinha que pregar à grande cidade de Nínive,
denunciar a sua conduta.
O
texto usa o termo malícia. Isso
denota um acúmulo de pecados. Desde a injustiça para os
concidadãos, às imoralidades exacerbadas. Nínive estava numa
situação muito semelhante às cidades de Sodoma, Gomorra
e suas cidades satélites (Gênesis 18.20)
onde os pecados eram tão abundantes, a ponto de chegar o seu clamor
até aos
ouvidos do Senhor. Nínive
era a principal cidade de uma espécie de região metropolitana da
época, bem como, naquele tempo não se contava mulheres e crianças
(Mateus 14.13-21, e outros),
o que leva a crer que a população seria maior do que 120 pessoas.
Portanto, é razoável pensar
que a população era de cerca
de 600
mil pessoas vivendo em uma condição onde o pecado grassava e
desgraçava a população. Dos mais simples moradores aos mais
ilustres, ninguém se salvava. Era uma depravação total. Jonas é
então escolhido para levar o conhecimento da ira de Deus àquela
situação.
2
– A fuga (1. 3)
Jonas compreendeu perfeitamente a
ordem de Deus. Mas imagine a situação de Jonas. O profeta recebe
uma ordem, de forma explícita, e atende, mas em sentido contrário.
Acredita piamente que foi Deus quem falou com ele. E exatamente por
crer nesse Deus ele previa o que o SENHOR faria, e simplesmente
resolveu fugir, como se isso fosse possível. Se alguém estiver
pensando que só Jonas fugiu da presença do SENHOR, pode se desfazer
de tal ideia. Há muita gente se fazendo de desentendida quando ouvem
a voz de Deus. Fugir da presença, ou tentar tal feito, não sempre é
pegar um navio como Jonas fez e seguir em sentido contrário. A fuga
se caracteriza pela omissão, pelo não fazer o que Deus mandou.
Além de comprar uma passagem e
embarcar num navio que seguia em sentido inverso ao destino de sua
missão, Jonas ainda se aprofunda um pouco mais na sua fuga. Ele vai
para o porão do navio, e lá ele dorme. O profeta quis fugir de Deus
e se isolar das pessoas. Ele decidiu que ia privar Nínive de
conhecer a Deus. Essa fuga significa que ele reteve a palavra do
Senhor em prejuízo de um povo que estava em franca inimizade contra
Jeová. E para piorar a situação, ele simplesmente se omite em
relação à situação dos marinheiros.
O verso 4 do capítulo 1, diz que o
Senhor mandou vento e tempestade ao mar, de modo que o navio era
açoitado e estava a ponto de se quebrar em função da força da
natureza. Mas em meio aos ventos uivantes e as ondas que batiam
contra o casco da embarcação, Jonas estava tranquilo. Ele dormia. A
tripulação que ainda não sabia de que se tratava tão forte
tempestade, fazia o que estava a seu alcance para salvar a todos.
É interessante notar que eles
começaram a orar para seus deuses. O verso 5 deste capítulo 1 diz
que cada marinheiro orava para o seu deus. Apesar de não terem
poder, ao menos os deuses do marinheiros estavam sendo lembrados. Mas
como essas divindades nada podiam fazer, os marinheiros começaram a
lançar as mercadorias que transportavam ao mar. Além de
passageiros, o navio ainda levava uma carga, provavelmente comercial.
Esse navio tinha sido contratado para levar também alguns gêneros
mercantis. Não está claro no texto do que se trata. Mas certamente
significava que teriam prejuízo financeiro em nome da sobrevivência.
Em meio àquela confusão toda, de
alijamento de carga, manobras para salvar o navio, gritarias e
clamores, Jonas continuava dormindo (Jonas 1.6). Foi então que o
mestre do navio, um encarregado das manobras, desceu até o porão e
encontrou Jonas dormindo. Jonas não tinha nenhuma responsabilidade
civil com a embarcação. Mas certamente tinha um Deus, tal como os
demais ocupantes do navio. O mestre, ao localizar Jonas, pede para
que ele clame ao seu Deus. Nesse momento eles estavam esperando o
socorro de qualquer lugar.
No verso 7, depois de os marinheiros
terem lançado sortes, Jonas que já havia sido localizado, acabou
sendo apontado como provável centro daquele problema. Então eles
ficam espantados e temerosos. Por causa disso encheram o profeta de
perguntas: Quem ele era, de onde vinha, a que povo pertencia, que
ocupação ele tinha. A curta resposta de Jonas no verso 9 do
capítulo 1 deixa os marinheiros muito assustados. Hebreu, por óbvio
pertencia ao povo de Israel, servo do Deus criador dos céus e da
terra. Só isso foi suficiente para que a tripulação passasse a
temer. Mas ele havia declarado que a tempestade veio por culpa de sua
fuga (v.10).
Por sugestão do próprio profeta,
ele é lançado ao mar e fez-se bonança (vv. 12 e 15). Mas antes de
lançar o profeta ao mar, os marinheiros ainda lutaram contra as
ondas. Eles certamente já haviam ouvido falar sobre o Deus de Jonas
e Israel. E é por causa disso que eles relutaram por um tempo em
seguir a sugestão do profeta. Mas como não alcançaram êxito, eles
clamam ao Senhor (v.14), pedem para que Deus os perdoe pela atitude
que tomarão e lançam Jonas ao mar.
3
– A confissão, o arrependimento e a oração (1. 7, 12, 17 e
2.1-10)
Arrependido de sua má atitude, em relação ao perigo a que
expôs as pessoas do navio, o profeta sugere seu lançamento ao mar,
o que de fato aconteceu. Mas depois o Senhor, na sua imensa
misericórdia, não deixou Jonas à deriva em alto-mar. Mas mandou um
grande peixe que o tragou. Deus começa a cuidar de Jonas outra vez.
Diante da angústia, Jonas começa a clamar ao Senhor. Em seu momento
de fuga, não havia lugar seguro. No navio a tempestade, no mar o
grande peixe. Restou a Jonas se lembrar de Deus e buscar a sua
presença.
O
capítulo 2 todo trata de sua oração, clamor, e petições já com
ações de graças. O profeta fujão, agora diz que se lembrou do
Senhor. Ele diz que desde o inferno, no caso, o ventre do peixe, onde
a morte era certa, ele clamou e Deus ouviu o seu clamor. No verso 9
ele promete prestar sacrifícios, votos e reconhecimento. Agora sim.
O profeta está pronto para voltar. No verso 10, o texto diz que o
Senhor fez com que o peixe vomitasse Jonas em terra seca. O profeta
está a salvo.
4
– O chamado é reeditado e cumprido (3. 1 – 4)
O
capítulo 3.1 diz que Deus fala com Jonas outra vez. O Senhor reedita
o chamado para Jonas, renova a ordem e deixa claro que deve ser a
mensagem de Deus que deve ser pregada, e deve ser assim. Não é o
que Jonas quer, mas o que Deus diz que deve acontecer. Jonas é
restaurado à vida e ao ministério, apesar da tentativa de fuga.
Agora que Jonas demonstrou profundo arrependimento, o Senhor lhe dá
nova chance. A longanimidade de Deus é manifestada através da
renovação da confiança de uma obra grandiosa à responsabilidade
do profeta.
Apesar
da relutância de Jonas, o propósito do Senhor foi mantido. E mais,
a obra poderia ter sido realizada por outro profeta. Mas, aprouve a
Deus preservar a vida do seu servo e usá-lo. Os acontecimentos que
sucederam a fuga de Jonas foram usados para fins de aprendizado do
profeta. E depois de confessada a culpa e manifestado o
arrependimento, Jonas alcança o favor de Deus. O capítulo 3. vv. 3
e 4 diz que desta vez, Jonas atendeu ao mandado do Senhor. O termo
usado em algumas versões é “obedeceu”, ou seja, agora ele se
colocou numa situação de subordinado, de quem recebe uma ordem e
precisar dar cumprimento. Então ele saiu a pregar pela cidade de
Nínive. O texto diz que a cidade era grande, e que precisavam três
dias para percorrê-la. Jonas cumpriu a jornada de cada dia, pregou o
alerta dado por Deus. E assim, a misericórdia do Senhor foi grande
para com o profeta. De foragido a servo de confiança. Preservado da
morte e restituído ao ministério.
II.
Para os transportadores do missionário (Os marinheiros)
Quando
Jonas inicia a sua fuga, ele vai se esconder no porão de um navio,
cuja população, e quiçá outros passageiros presentes, sequer
sabiam quem ele era, e muito menos, que tipo de perigo se avizinhava.
Os ocupantes do navio que ia
para Társis eram totalmente ignorantes não só ao perigo a que
seriam submetidos, mas também ao Deus que passariam a conhecer na
prática. Cada um vivia a sua vida sossegadamente. Chegaram para o
trabalho como se fosse um dia comum. Desatracaram a embarcação e
seguira o seu destino. Jamais poderiam pensar que estavam colaborando
para o atraso da obra de Deus. Até porque, eles não tinham
consciência desse
Deus e seu propósito.
O
trabalho da marinharia era
receber pelos serviços solicitados e prestar esses serviços. No
caso, estavam transportando passageiros e cargas. Tudo ia bem, até
que de repente (Jonas 1.4) uma tempestade precedida de um forte
vento, se fez para cima do navio. O
fenômeno era tão forte, que o texto disse que o navio estava por
quebrar-se. As ondas eram suficientes para chicotear contra a
embarcação, erguê-la e baixá-la contra a água com tanta força
que sua estrutura estava correndo sério risco de se
romper.
O
texto não diz quantas pessoas estavam a bordo. Mas o fato é que se
o navio quebrasse, o naufrágio poderia tomar proporções de
tragédia. Todo esforço possível estava sendo feito. Os marinheiros
eram experientes. Apesar disso, o texto mostra que todo o
conhecimento que eles tinham de navegabilidade não era suficiente
para livrá-los do mal que se aproximava. As remadas, as manobras, as
estratégias, nada funcionava. Eles então se dão contam de que
estão diante de algo que se
resolve no
plano sobrenatural.
1
– A ignorância sobre Deus e seu poder (1. 5)
O
versículo 5 em questão, diz que diante do perigo os marinheiros
estavam com medo. Temeram, ou seja, suas esperanças já não eram
tão vivas como em outras ocasiões de adversidades. As tentativas
feitas por eles não surtiram efeitos. O desespero entrou nos seus
ânimos. Eles então fazem o que seria aconselhável fazer. Eles
começaram a lançar a carga ao mar. Assim, pensava-se em diminuir o
peso, aumentar o calado do navio e manter o convés mais alto em
relação a superfície do mar, visando evitar que o navio fizesse
água. Essa estratégia daria a eles algum tempo de resistência
enquanto a tempestade fosse dissipada. A questão é que não
adiantou.
Mas
esse versículo também diz que cada um clamava ao seu deus, enquanto
tentavam alternativas paralelamente. Cada um com seu deus diferente,
nenhum com o Deus verdadeiro. Suas orações também não davam
resultado. Claro, seu clamor não era ao Deus que tudo pode. Jeová
não era conhecido dos marinheiros, e por consequência, o poder de
Jeová também era estranho para eles. Talvez até tivessem ouvido
falar desse Deus, mas não tinham experiência com ele. Por isso eles
se mantiveram na sua busca por solução que não chegava. Enquanto
isso, no porão do navio, estava Jonas tranquilamente dormindo. O
mundo ao redor se desfazendo, e o texto diz que ele dormia um
profundo sono. Diante do perigo, os marinheiros buscam ajuda de
outras pessoas a bordo. Valia até o clamor aos deuses.
2
– O contato com o homem de Deus (1. 6 – 9)
O
mestre do navio na busca por ajuda, desce ao porão e encontra Jonas
dormindo. Indignado com a tranquilidade do profeta, o mestre chama a
sua atenção e se refere a ele como alguém negligente. Jonas é
chamado de dorminhoco. É como se fosse alguém que estivesse fugindo
de uma tarefa, alguém que dormia como que motivado por preguiça. E
de fato o profeta fugia de um trabalho.
Sem
se dar conta de nada, o mestre diz para o profeta clamar ao seu Deus
e talvez Jonas fosse atendido. Afinal para o mestre do navio não
importava muito de onde viria a ajuda, contato que ela viesse. Ele
não estava muito interessado se seria o seu deus ou o deus de outra
pessoa que faria o mar se acalmar. Certamente ele não teria nenhuma
reserva em agradecer ao deus benfeitor, conquanto que fosse forte
para livrá-lo do mal. Mas em uma coisa o mestre estava certo, para
que Deus fosse em socorro deles, precisava existir o clamor, e o
profeta estava se omitindo quanto a isso.
Uma
vez que Jonas havia sido identificado, os marinheiros queriam saber a
origem do mal que enfrentavam. Como bons pagãos, eles lançaram
sortes. Talvez tivessem jogado palitinho, ou jogaram uma moeda para o
alto, ou ainda, lançaram dados. Não se sabe. O que se sabe é que
funcionou. O prognóstico indicou que Jonas era a razão de todo mal
pelo qual eles passavam. Ao entrevistá-lo, souberam de sua origem,
de seu chamado, de sua resistência, de sua fuga e de seu Deus. Em
meio à adversidade, acordaram um dorminhoco que poderia ser apenas
um “item” somado aos problemas, mas acordaram o servo do único
Deus que poderia remover o perigo.
3
– O conhecimento sobre Deus, a esperança da solução (1. 9 –
13)
Após
entrevistar Jonas, os marinheiros não tinham dúvida nenhuma de que
Deus era poderoso. Provavelmente eles tinham ouvido falar de muitas
lendas, ou associado por conta própria algum tipo de mal à ação
de seus deuses, mas nada comparado e comprovado como no caso do Deus
de Jonas. A descrição que Jonas dá do Senhor retrata um Deus forte
e poderoso, que habita nas alturas e que tudo fez, portanto, a tudo
controla.
Ao
final do verso 10, é mencionado que Jonas contou a eles o motivo do
perigo pelo qual estavam passando. Os marinheiros compreendem
claramente que eles corriam sério risco em função da fuga do
profeta. Eles foram cobertos de temor como consequência da
declaração que ouviram do servo do Senhor. Finalmente eles
conheceram a origem do mal, e também ficaram sabendo do Deus que tem
capacidade para fazer coisas grandiosas. Agora eles estão diante
desse Deus que tem domínio sobre todos os poderes, inclusive, o
poder da natureza.
De
posse das informações que tinham sobre Deus, já não lhes restava
esperança em nenhuma outra coisa, a não ser, em agradar ao Senhor.
O verso 11 diz que eles perguntaram ao profeta o que eles teriam que
fazer com ele para que o mar se acalmasse, porque a tempestade não
passava, pelo contrário, o perigo ficava cada vez maior. Quanto mais
o tempo passava, mais a certeza de que o Senhor não um deus qualquer
aumentava, e que a solução não partiria de outro lugar, senão de
Deus.
Jonas
sugeriu que eles o lançassem ao mar. Pois, sendo ele o motivo da
tempestade, e ele próprio sabendo disso, tinha por óbvio que o alvo
era ele, e que todos quantos estivessem ao seu redor pagariam pela
sua fuga (v.12). Sendo ele o problema, ele deveria ser removido.
Ocorre que agora que eles sabem de seu ofício, de seu povo e de seu
Deus, eles não fariam de imediato o que ele tinha sugerido.
O
verso 13 diz que eles se esforçavam cada vez mais. Logicamente eles
não acatariam a sugestão logo de início. Se já pagavam pelo
simples fato de dar fuga ao profeta, ainda que de forma
inconscientes, quanto mais grave seria se o lançassem ao mar e ele
viesse a morrer. Talvez pensassem que se o profeta fugindo a obra
determinada já não era realizada, morto o profeta, os planos de
Deus seriam completamente frustrados. Mas eles não sabiam de duas
coisas: Primeiro, os planos de Deus não podem ser frustrados (Jó
42.2); Segundo, eles seriam usados por Deus para fazer Jonas voltar
para a presença do Senhor.
4
– A oração de reconhecimento do poder de Deus e a adoração (1.
14 – 16)
Depois
de tanto esforço infrutífero, eles então oram ao Senhor. Já que
agora o conhecem passam a clamar a Ele. Uma vez conhecido que Jonas
era o problema, percebem que mantendo o profeta no navio a situação
só ia se agravar. Eles pedem que Deus os poupe do mal, que não os
condene junto com Jonas, que os perdoe pelo que estavam prestes a
fazer com o profeta, e se confessam inocentes, ou seja, inconscientes
que eram quando Jonas entrou no navio, e agora, culpa involuntária
pela possível morte de Jonas.
O
verso 14 termina com uma palavra de reconhecimento da autoridade de
Deus sobre os acontecimentos. Não só pelo fato do Senhor ter feito
aquela grande tempestade vir sobre o mar, mas também porque admitiam
que Deus tinha todo o direito de escolher o que fazer. Ou seja, eles
se submetiam ao julgamento de Deus. Desde a deliberação do Senhor
de punir a fuga de Jonas que agora lhes parecia justa, até o poder
de Deus forte, o suficiente para agir sobre as forças da natureza.
Assim, a vontade do Senhor foi respeitada.
De
acordo com o verso 15 eles lançam Jonas ao mar e as ondas bravias se
acalmaram. Finalmente se convenceram de que o seu problema seria
resolvido se o profeta desobediente deixasse o navio. Uma vez
sabedores da vontade de Deus, eles a cumprem e recebem o livramento.
Mas é interessante observar que depois de saberem sobre Deus e seu
poder, até para solucionar o seu problema eles consultam a Deus. Não
deliberaram lançar Jonas só pela sugestão do profeta. Antes de
efetivar a ação, eles falaram com Deus. Foi uma grande
transformação.
Após
lançarem Jonas ao mar, a bonança se fez (v.16). Novamente o texto
diz que eles temeram ao Senhor. Enquanto no verso 10 eles foram
possuídos de um temor de medo, agora, depois do livramento, o seu
temor significa respeito e reverência. Eles temeram ao Senhor em
extremo, ou seja, sua reverência e seu respeito eram solenes,
litúrgicos, cúlticos.
Mas
eles não ficaram só na atitude contemplativa da reverência. Foram
efetivos e prestaram culto a Deus. Ofereceram sacrifícios e fizeram
votos. É possível imaginar a alegria que foi o culto e o ritual de
sacrifícios prestados pelos marinheiros depois de terem visto a
morte tão de perto. Chama a atenção o fato de terem feito votos.
Significa que eles não ficaram só na prestação de culto e
adoração no momento da euforia da vida salva. Ao fazer votos, eles
fizeram compromisso futuro de busca, adoração, clamor, oração,
agradecimentos e louvores a Deus.
Apesar
da entrada aparentemente acidental de Jonas na vida deles, acidente
esse que quase levou-os à fatalidade, foi um evento também de
oportunidade para que esses experientes marinheiros pudessem conhecer
o Deus do livramento. Que liberta não só dos males comuns advindos
pela desobediência, mas é poderoso para libertar daquilo que de
maior se possa conhecer de dificuldade. A misericórdia e a
longanimidade do Senhor foi manifestada na vida deles, tanto na
preservação de suas vidas durante a tempestade, mas principalmente
na oportunidade que tiveram de conhecer o verdadeiro Deus, a quem
eles se apegaram para tempos futuros.
III.
Para o campo missionário (Nínive)
Nínive
estava no radar de Deus para a destruição. Seu comportamento de
desprezo pela justiça, pela moralidade, pela ética e pelos bons
costumes era tudo o que o Senhor não queria que uma nação
cultivasse. Deus já havia feito
seu juízo, Nínive tinha pela frente um triste destino. Os
fatos narrados em Jonas ocorreram por volta de 760 a.C. Essa
cidade era uma das cidades reais da Assíria e por algum tempo foi a
capital. Estima-se que nesse período havia uma grande
população em
Nínive. Como exposto
anteriormente, a cidade
contava com cerca de 600
mil habitantes. Fato é,
que os números eram altos
para uma cidade naquele período.
Naquele tempo, a Assíria se
reestruturava e se refazia como um grande império. Jonas sabia disso
e percebia o perigo que esse reino representava para Israel. Em meio
a isso, Deus fala com o profeta e o manda anunciar a Nínive a sua
condição pecaminosa. Apesar de que na primeira vez em que o Senhor
fala com o profeta, o texto bíblico não mencionar se a destruição
já havia sido definida, ou se tinha alguma condição para a
preservação da cidade, mesmo assim, Jonas que conhecia a ira e a
misericórdia de Deus, se recusa a ir para a cidade. Em vez disso,
como vimos anteriormente, ele faz o caminho inverso. Ele sabia que
sua missão precedia algo terrível contra Nínive. Mas também sabia
que se houvesse arrependimento o Senhor pouparia a cidade.
E Jonas, diante disso entra em
conflito. Com isso, uma cidade que ainda não tem noção do mal que
se aproxima, fica a mercê da desobediência do profeta. Seus
moradores continuaram a fazer tudo quanto lhes apetecia. Cultos
pagãos, maldades das mais variadas. O termo malícia remete a todo
tipo de mal, astúcias, enganos, ações ardilosas, imoralidades
entre outras coisas. Enfim, tudo o que o Senhor abominava Nínive
fazia.
1
– A depravação do povo (1. 2)
A
malignidade daquela cidade estava em um nível tão alto que Deus
se incomodou com ela e resolveu agir pessoalmente. Normalmente o
Senhor enviava outro povo para disciplinar uma nação contra quem
ele estava irado. Porém, quando a perversidade dessa nação era
além das demais, Deus emitia juízo de punição definitiva. Há
várias situações em que o Senhor apenas usava de métodos
disciplinares, e outras situações em
que Ele usava os métodos
punitivos.
O
Senhor disciplinou vários povos ao longo da história. Na maioria
das vezes, eram nações que dominavam Israel por autorização de
Deus, a fim de que Israel recebesse
alguma lição. Ocorria
que os dominadores à vezes passavam de determinados limites e
acabavam dominados também, como ato disciplinar por causa dos abusos
cometidos contra o povo de Deus.
A
outros povos Ele destruiu por causa dos
abusos e superabundância de pecado.
Como foi o caso de
Sodoma, Gomorra e suas cidades satélites. Deus
destruiu o exército de
Faraó. Antes disso, destruiu toda a terra no diluvio, quando ele
então profere a sentença que diz que o homem é mal em seus
desígnios desde a sua mocidade (Gênesis 8.21). Nínive
não havia se desfeito da natureza maligna do ser humano. Em vez
disso, cultivava a abominação.
Em
segundo 2º Timóteo 3.13 o apóstolo Paulo vai dizer que os
perversos vão de mal a pior enganando e sendo enganados, o que
originalmente queria dizer que eles se aprimoravam na maldade. Ou
seja, praticavam o mal com requintes de crueldade, eram imorais como
ninguém conseguia ser. Assim era a grande cidade, multiplicava a sua
culpa diante de Deus.
2
– O julgamento e o descontentamento de Deus são pregados (3. 4)
O
juízo chegou à cidade. O verso 4 diz que Jonas começou a
“percorrer a cidade caminho de um dia”. Está claro se a cidade
levaria três dias para ser percorrida. Mas o Jonas não tinha pressa
e decidiu que pregaria a jornada de um dia de cada vez, sem fazer
esforço para adiantar a obra. Fato é que ele pregou e finalmente
entregou a mensagem que Deus queria que ele entregasse. A cidade
ganhou a segunda chance e foi logo advertida.
O
profeta é claro em seus dizeres. Ele alerta que Nínive só tem mais
quarenta dias de existência. Ele prega o juízo sem rodeios. O termo
usado pelo profeta Jonas é de amplo significado. Ele disse que em 40
dias a cidade seria subvertida. Isso quer dizer que Nínive
seria totalmente destruída, arrasada, arruinada, feita em ruínas. A
cidade seria transformada num montão de pedras. Toda a sua estrutura
viria abaixo. Mas a destruição não seria só estrutural. Até
porque, prédios não cometem pecados. A população seria aniquilada
junto com as edificações. A cidade ficaria desabitada e inabitável.
A cidade libertina se tornaria uma prisão de cadáveres.
3
– O arrependimento de um povo, do maior ao menor (3. 5 – 8)
O
verso 5 diz que os ninivitas creram em Deus. O que nos leva a crer
que Jonas não falou só da destruição, mas é possível que ele
tenha mencionado o escape para aquele povo. Talvez
ele tivesse respondido perguntas e até mesmo falado do poder de
Deus. O povo acreditou
na destruição que estava se aproximando, mas também manifestou
sinais de humilhação e de
consagração. Fizeram
jejum e
todas as classes sociais participaram. O texto diz que do maior ao
menor, todos participaram daquele momento. O pano de saco como
vestes, e as cinzas sobre a cabeça foram demonstrações exteriores
de sua contrição.
O rei da cidade ficou sabendo do
juízo. No verso 6 está escrito que ele também participou daquele
movimento de consagração e arrependimento. E mais, nos versos 7 e
8, por decreto ele determinou que todos os que sob sua autoridade e
jurisdição estivessem, incluindo animais, deveriam fazer jejum ao
Senhor e humilhar-se com demonstrações públicas. Era jejum de água
e alimentos.
O
rei não só decretou que se consagrassem, mas levou o povo a
levantar um clamor ao Senhor, e além disso, conclamou o povo ao
arrependimento verdadeiro, e, mais ainda, que se convertessem do que
haviam feito até então. Conversão
de todas as práticas violentas, perversas e pagãs.
Todos na cidade foram
tocados pelas palavras de Jonas. Não havia quem deixasse de levar a
sério. As próprias autoridades deram exemplo de seriedade. O rei ao
tomar conhecimento da gravidade do mal praticado pela cidade, e do
destino a ela reservado, agiu com responsabilidade diante de Deus e
de seus súditos. Ele assumiu a sua condição de condutor do povo,
bem como a sua culpa pela situação da cidade. Ele
deu o exemplo de contrição.
4
– A misericórdia e o perdão de Deus são manifestados (3. 9 e 10)
O
povo que outrora estava tranquilo em seus pecados, perdido e sem
noção do que estava por acontecer, agora se reconhece como pecador.
É interessante que eles não fazem cobranças a Deus. No verso 9
eles depositam sua esperança em Deus. Eles não exigem do Senhor uma
atitude perdoadora, nem lançam no rosto de Deus a sua atitude de
humilhação. Em vez disso, eles dizem “Quem sabe se voltará
Deus...”.
Reconhecendo
a autoridade do Senhor, eles se colocam nas mãos de Deus e aguardam
o veredito. Eles se percebem perecíveis diante do Senhor,
merecedores da ira e do furor de Deus, mas não ousam fazer
exigências. Eles se colocam inteiramente nas mãos de Jeová. O que
Deus fizesse seria aceito. Eles tinha em seu favor apenas o
conhecimento de seus pecados e a esperança de livramento.
Mas
Deus, em sua infinita misericórdia não está de olhos fechados para
aquela cidade. O verso 10 diz que o Senhor viu o que eles fizeram. A
conversão da cidade serviu de testemunho em seu favor diante de
Jeová. Como eles se converteram de seus maus caminhos, o Senhor se
“arrependeu” do mal que lhes aplicaria. Os versos 1 e 2 do
capítulo 4 retratam um Jonas irado e decepcionado com Deus.
Finalmente ele expõe o motivo de sua fuga para Társis no navio que
foi açoitado pela tempestade. Ele temia que Deus não destruísse a
cidade, e Jonas queria a destruição de Nínive. Ele só enxergava o
potencial inimigo futuro de Israel.
Mas
Deus em sua manifestação de longanimidade, primeiro, com o povo,
mantém o plano de enviar um emissário para Nínive, e depois em sua
misericórdia, absolve a grande cidade diante de seu arrependimento,
clamor e conversão. Para Jonas, o Senhor pacientemente explica que
aquela população vivia na ignorância. Deus usa uma figura de
linguagem ao se referir ao fato de que eles não tinha conhecimento
do mal que vinha sobre eles, bem como da cultura de pecado da cidade.
O Senhor vai dizer que eles não sabiam discernir a mão direita da
mão esquerda (Jonas 4.11).
Conclusão
Não
chega a ser impressionante ver que às vezes, até quem conhece a
Deus apresenta certo grau de ignorância sobre seu amor. Em função
disso, reluta contra seu poder, questiona o uso dos seus atos de
bondade e tenta atrasar seus planos, quando não, tentam mesmo
impedir que sua misericórdia seja manifestada. Alguns querem
selecionar os quadros para quem a salvação deve ser pregada. Se às
vezes acontece isso, o contraste é que muitas outras vezes Deus usa
da sua longanimidade e desfaz essa ignorância, dá uma segunda
chance para que a pessoa possa ser benção, para os que a cercam, e
até para os que dos lhe são transitórios, e por fim, dá nova
oportunidade para cumprir o chamado e a missão dentro dos Seus
planos.
Assim,
foi na vida de Jonas. Relutou, acreditou poder se esconder de Deus,
colocou vidas em risco no sentido físico, e no sentido eterno, pois,
a morte na ignorância daria aos marinheiros um fim mais drástico do
que o aparente. Jonas ainda tomou caminho sentido contrário, não
queria que a misericórdia de Deus alcançasse o povo de Nínive que
não sabia “discernir a mão esquerda da mão direita”, ou seja,
totalmente desconhecedores do juízo que lhes esperava, e
espiritualmente cegos. Mas quando Jonas foi tirado do sepulcro vivo,
restaurado em seu chamado, cumpriu sua missão e foi canal de benção
para um povo que estava julgado, aguardando apenas a sentença. Deus
usou o seu servo que levou para Nínive as palavras de salvação, o
arrependimento aconteceu e o povo foi poupado.
Porém,
Jonas precisou ser tratado na sua rejeição até o fim. Sejamos como
o Jonas da segunda chance, vamos cumprir os planos de Deus nos
juntando a Ele em sua obra. Quanto ao Jonas julgador, resmungão e
relutante, deixemos de lado. Não podemos perder a oportunidade de
ser bençãos e instrumentos para levar a misericórdia e a
longanimidade de Deus para todas as pessoas. Sejam elas as que passam
por nossas vidas, sejam aquelas que estão nas nossas vidas ou
aquelas em cujas vidas algum dia entraremos. O Senhor é bom e a sua
misericórdia dura de geração em geração daqueles que o temem
(Lucas 1.50).
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