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Filhos obedientes honram o nome da família diante de Deus


Por Sergio Aparecido Alfonso


Filhos obedientes honram o nome da família diante de Deus

Texto base Jeremias 35. 1 – 14 

Palavra que do SENHOR veio a Jeremias, nos dias de Jeoaquim, filho de Josias, rei de Judá, dizendo: 2 Vai à casa dos recabitas, fala com eles, leva-os à Casa do SENHOR, a uma das câmaras, e dá-lhes vinho a beber. 3 Então, tomei a Jazanias, filho de Jeremias, filho de Habazinias, aos irmãos, e a todos os filhos dele, e a toda a casa dos recabitas; 4 e os levei à Casa do SENHOR, à câmara dos filhos de Hanã, filho de Jigdalias, homem de Deus, que está junto à câmara dos príncipes e sobre a de Maaséias, filho de Salum, guarda do vestíbulo; 5 e pus diante dos filhos da casa dos recabitas taças cheias de vinho e copos e lhes disse: Bebei vinho. 6 Mas eles disseram: Não beberemos vinho, porque Jonadabe, filho de Recabe, nosso pai, nos ordenou: Nunca jamais bebereis vinho, nem vós nem vossos filhos; 7 não edificareis casa, não fareis sementeiras, não plantareis, nem possuireis vinha alguma; mas habitareis em tendas todos os vossos dias, para que vivais muitos dias sobre a terra em que viveis peregrinando. 8 Obedecemos, pois, à voz de Jonadabe, filho de Recabe, nosso pai, em tudo quanto nos ordenou; de maneira que não bebemos vinho em todos os nossos dias, nem nós, nem nossas mulheres, nem nossos filhos, nem nossas filhas; 9 nem edificamos casas para nossa habitação; não temos vinha, nem campo, nem semente. 10 Mas habitamos em tendas, e, assim, obedecemos, e tudo fizemos segundo nos ordenou Jonadabe, nosso pai. 11 Quando, porém, Nabucodonosor, rei da Babilônia, subia a esta terra, dissemos: Vinde, e refugiemo-nos em Jerusalém, por causa do exército dos caldeus e dos siros; e assim ficamos em Jerusalém. 12 Então, veio a palavra do SENHOR a Jeremias, dizendo: 13 Assim diz o SENHOR dos Exércitos, o Deus de Israel: Vai e dize aos homens de Judá e aos moradores de Jerusalém: Acaso, nunca aceitareis a minha advertência para obedecerdes às minhas palavras? – diz o SENHOR. 14 As palavras de Jonadabe, filho de Recabe, que ordenou a seus filhos não bebessem vinho, foram guardadas; pois, até ao dia de hoje, não beberam; antes, obedecem às ordens de seu pai; a mim, porém, que, começando de madrugada, vos tenho falado, não me obedecestes.


Introdução

Existem várias coisas que podem deixar pais felizes. A nota boa na escola, a formatura na faculdade, o casamento na igreja, a compra da casa própria, enfim, as realizações dos filhos. Quando os filhos realizam algo, muitos pais lembram do quanto se esforçaram para prover tudo para que o sucesso chegasse. A lembrança é das provisões materiais. Mas há coisas que deixam os pais orgulhosos: A permanência dos filhos nos caminhos do SENHOR e a obediência deles para com os pais. Filhos que alcançam sucesso na vida, algumas vezes despertam inveja nos frustrados. Mas filhos que obedecem arrancam elogios, tipo: Que filho bem-educado! Ah, os filhos do casal tal fazem tudo por eles! Que maravilha de filhos!
Os pais de filhos obedientes que permanecem com Deus, por seu turno pensam: Criamos bem; Graças a Deus, nossos filhos não nos dão trabalho. Alguns pais, em tom de alívio chegam a dizer: Nunca precisaremos buscar nossos filhos na sarjeta, nem em algum lugar que nos dê vergonha de estar. O exemplo dos filhos de Jonadabe ilustra muito bem o que vamos ver neste sermão. É o contraste entre obediência e submissão, versus rebeldia e insurgência.

O povo de Judá desobedece a Deus

Israel era um povo único, mas depois de muitas ações contra Deus, muitos atos de idolatria, apostasia, transgressões à lei de Deus, o coração do povo se endureceu de forma tal, que o afastamento de Deus trouxe consequências drásticas. Após a passagem do trono de Salomão para Reoboão, seu filho Israel se dividiu em dois reinos. Reino do norte e reino do sul. Ao reino do norte deu-se o nome de Israel, mantendo o nome original, e ao reino do sul foi dado o nome de Judá. O povo deveria ter vivido em harmonia entre si, e para com Deus. Mas a rejeição a Deus, aos seus preceitos, bem como aos conselhos dos anciãos levou à separação, de modo que os dois reinos eram também inimigos entre si.
Israel, o reino do norte, se separou tanto do SENHOR, que as pessoas trocaram o culto a Deus, por cultos a todo tipo de deuses estranhos. Enquanto isso, o reino do sul, Judá, manteve sua dedicação a Deus. Por cerca de 140 anos aós a divisão o reino de Judá foi mantido. Foi um período em que, apesar das quedas do povo, sempre surgia um rei que trazia o povo de volta ao SENHOR. Mas chegou uma época em que Judá também abandonou a Deus.
No período dessa passagem que acabamos de ler, o povo simplesmente ignorava a Deus. Eram dados a ouvir profecias falsas, o culto era misturado com rituais estranhos, as alianças não eram cumpridas, os mandamentos não eram mais seguidos. Havia violência entre o povo, os poderosos desprezavam os mais pobres, o templo do SENHOR era mal cuidado. As pessoas trabalhavam apenas para si; quando emprestavam coisas, dinheiros, ou alguém contraísse uma dívida muito grande e que o contraente não conseguia pagar, era lícito o devedor ter que trabalhar por sete anos, ou até pagar tudo, e depois disso o devedor deveria ser liberado. Havia o ano de jubileu onde a terra alienada por dívida deveria ser devolvida ao dono, enfim, as coisas eram restauradas. Mas Judá não estavam mais respeitando esses preceitos. Isso foi se somando a outras violações, até que a paciência de Deus com esse reino também se esgotou.

Deus continua a falar

Mas Deus persistia com o povo. Enviava seus profetas, que frequentemente eram agredidos. Quando não, os sacerdotes e nobres da corte de Judá, chamavam falsos profetas para afrontar e confrontar os profetas do SENHOR. Muitas vezes as profecias vindas de Deus eram refutadas com falsas profecias que eram até pagas para serem proferidas. Os falsos profetas faziam tudo para agradar aos nobres e deixá-los tranquilos, como se Deus nunca fosse fazer o que prometeu. A verdade é que os nobres, os sacerdotes e os falsos profetas estavam tão cegos pelo pecado, que ao afrontar os profetas verdadeiros, não se davam conta de que afrontavam o próprio Deus. Afinal, quando um profeta fala da parte do SENHOR, é o próprio SENHOR falando por meio de seus servos.
Os servos de Deus eram humilhados, mas permaneciam na vontade do SENHOR e à sua disposição. Ainda que tivessem que enfrentar a prisão e até a morte. Para que a palavra do SENHOR fosse levada, as dificuldades precisavam ser enfrentadas pelos profetas. Jeremias mesmo, passou por muitas humilhações, foi preso, passou fome, teve sua dignidade humana desrespeitada, várias vezes. Mas Deus sempre dava o escape para que o profeta novamente falasse e alertasse o povo.

O povo continuava rebelde e desobediente

Mesmo diante de tantos alertas, o povo de Judá caminhava para o mesmo destino de Israel. Ainda que Deus insistisse, o coração deles era duro a ponto de receber a mesma condenação dos seus irmãos do norte: o cativeiro.
A rebeldia e a distância em relação a Deus eram tão grandes, que até sabendo da sentença de cativeiro, e vendo o inimigo se aproximar, não buscavam a Deus. Pelo contrário, se fiavam nos tesouros que a corte ainda possuía, e tentavam comprar ajuda de outros reis para enfrentar seu futuro dominador. Houve casos em que Judá comprou ajuda até do Egito, povo que os havia escravizado quando ainda não eram a nação de Israel. Judá se acostumou assim, a pedir ajuda de outros povos contra cada inimigo que surgia. Muitas vezes, o mesmo povo que os ajudava, logo depois os oprimia. Então eles alugavam exércitos de outra nação para se livrar dos antigos aliados. Isso se repetiu muitas vezes, sem que Judá pedisse ajuda do SENHOR. Esse esquecimento e distanciamento em relação a Deus continuou até Judá ser levada cativa pelo rei da Babilônia, Nabucodonosor.

O recabitas, o exemplo de quem obedece as palavras do pai

Enquanto Deus falava com o povo de Judá e este não o ouvia, havia um grupo de pessoas em Jerusalém que dava exemplo de como ser obediente às palavras dos pais. Os recabitas, que era um clã ligado a Jetro, o sogro de Moisés, descendentes de Jonadabe filho de Recabe, receberam uma ordem que consistia em três proibições: Não beber vinho, não plantar e não morar em residências fixas. Eles viviam como nômades nas áreas fora da cidade. Mas nessa época eles estavam em Jerusalém. Apesar de não morar em casas desde muito tempo, no momento eles estavam na cidade para se abrigar das tropas de Nabucodonosor, rei da Babilônia, que impunha cerco a Judá.
Deus mandou que Jeremias os localizasse e os levasse a uma das câmaras do templo e oferecesse vinho a eles. Assim Jeremias procedeu, mas eles não beberam, e disseram: Jonadabe, filho de Recabe, nosso pai no disse para não bebermos vinho, não semearmos, não plantarmos vinha, e nem habitarmos em casa, mas em tenda. E desde então, o fazemos. Nunca, bebemos vinho, nem nós, nem nossas mulheres, nem nossos filhos, nem nossas filhas. É interessante que para nenhum deles foi aberta exceção para beber vinho. Todos os mandamentos que o seu pai deu, eles cumpriram. Exceto, naquele momento que eles estavam habitando na cidade. Mas a justificativa era plausível. Porque era o local mais seguro contra as hordas do rei da Babilônia.
Mas esse não é o ponto. Diante da firmeza de propósito dos recabitas, Deus os usa como referência para chamar a atenção de Judá, o reino desobediente. Quando Deus manda Jeremias chamar os recabitas, ELE não ignorava a obediência dessa família aos preceitos de seus pais, mas Jeremias desconhecia tal submissão. Foi para que Jeremias tomasse conhecimento de um caso concreto de obediência, que venceu a barreira do tempo, cerca de 250 (WIERSBE, 2012, pg. 161). Os recabitas não precisavam que seus antepassados estivessem presentes para repetir, insistir e até fazer cobranças em relação aos seus mandamentos. Eles aprenderam, guardaram e seguiram esses preceitos. Seus pais não estavam mais presentes, mas a determinação continuava em vigor. Então, Deus manda Jeremias usar o exemplo dos Recabitas para dar uma lição para Judá. O SENHOR envia Jeremias a transmitir ao povo a sua indignação.
No versículo 14, Deus manda dizer ao povo que os mandamentos de Jonadabe são guardados por seus filhos. Mas os mandamentos de Deus para Judá não são guardados pelo povo. A indignação de Deus com o povo parece aumentar, quando ele menciona que ele fala constantemente com Judá. No verso 15, Deus ainda diz que ele vai madrugando e falando, insistindo, ou seja, está presente, fala com o povo desde o romper da manhã, o tempo todo, mas, ainda assim, Judá não dá ouvidos.
O SENHOR continua fazendo promessas de manter o povo em paz e na sua terra, caso o Judá o obedecesse, mas Judá rejeita todas as boas promessas de Deus. Eles continuam injustos, idólatras, rebeldes e desobedientes. Ao passo que Jonadabe já morreu, não está mais presente, portanto, não pode falar mais, porém, suas palavras são obedecidas. Os filhos de Jonadabe deram testemunho de obediência aos seus pais dentro de uma câmara, num local escondido. Ninguém iria ver se eles bebessem vinho. Mas eles mantiveram a sua palavra, foram fiéis aos preceitos de seus pais. Ao dizer a Jeremias que oferecesse vinho aos recabitas o SENHOR não os está tentando, porque Deus a ninguém tenta (Tiago 1.13). Mas o objetivo de Deus era mostrar ao profeta a submissão verdadeira. O problema não reside na autoridade de Deus, mas na desobediência obstinada dos filhos de Judá.
Jonadabe foi aliado de Israel condição de guerreiro. Na oportunidade Jeú chegou ao trono de Israel, destituindo a Acabe e sua casa. Jonadabe encontrou-se com Jeú, declarou-lhe fidelidade e o acompanhou na destruição do culto a Baal, instituído por Jezabel, bem como na morte de seus sacerdotes. Ele foi responsável por forjar um culto de adoração a Baal para atrair o máximo dos servos do falso deus para a morte no templo pagão (2º Reis 10. 15 – 23). Logo, Jonadabe, que era o autor da ordem de não tomar vinho, de não plantar vinha, de não semear, de não morar em casas, já havia morrido, portanto, ele não estava mais presente para exercer autoridade, porém, a fidelidade à sua palavra permanecia.
Isso mostra que, no caso, o sucesso de uma ordem não depende de quem a dá, mas de quem a recebe. Prova disso é que Deus reprova seus filhos e louva os filhos de Jonadabe. Desarraiga Judá, ou seja, tira-o pela raiz, mas estabelece os descendentes de Jonadabe.

Cada um colhe os frutos de suas ações

Judá – versículo 17. Deus diz que fará vir sobre Judá toda a sentença que ELE proferiu sobre o povo. O ataque do inimigo, a destruição da cidade, a devastação do reino, o saque dos tesouros, e por fim, o domínio sobre Judá e o arrastamento para o cativeiro. Isso tudo, pelo fato de deixarem de fazer duas coisas básicas: Guardar os mandamentos do SENHOR e praticar a justiça.

Recabitas – versículos 18 e 19. Deus exalta os recabitas por causa da sua atitude, pelo fato de sempre terem honrado os mandamentos recebidos, por serem fiéis a cada ordem que receberam. Depois, Deus promete que aos recabitas nunca faltaria homem que estivesse na presença do SENHOR todos os dias. Portanto, Deus puniu o povo rebelde de Judá por não dar ouvidos ao SENHOR, por terem violado a sua aliança, por tê-lo abandonado e por ter abandonado a justiça. Ao contrário disso, por causa da submissão dos recabitas aos mandamentos de seus pais, o SENHOR fez com eles uma aliança. Antes eram nômades, mas agora Deus os elevava à condição de servos a seu serviço pessoal. Para tomarem o lugar daqueles que se tornaram idólatras e abandonaram ao SENHOR. O povo de Judá perdeu a sua casa para ir morar no cativeiro. Os recabitas filhos de Jonadabe saíram do nomadismo para viver em residências fixas.
O serviço ao SENHOR era exclusividade da tribo de Levi. A nenhuma das outras tribos de Israel era dada a incumbência de servir diante dele, que significava serviço cúltico. Mas agora, um povo estranho ao sangue israelita foi elevado a esse honroso serviço (Jeremias 35. 19). Quando Judá começa a voltar do cativeiro de 70 anos na Babilônia, lá estavam os filhos de Jonadabe retornando para Israel com os primeiros cativos, ajudando a consertar os muros de Jerusalém, a cidade Santa (Neemias. 3. 14. "E a porta do monturo reparou-a Malquias, filho de Recabe, líder do distrito de BeteHaquerem; este a edificou, e lhe levantou as portas com as suas fechaduras e os seus ferrolhos".). Fora isso, eles se juntaram aos levitas na entoação de cânticos ao senhor. De acordo com MacArthur (Bíblia de estudo) na septuaginta, tradução grega do Antigo Testamento, o título do salmo 71 foi destinado para uso dos filhos de Jonadabe e dos primeiros cativos.

Conclusão

[Obedecer é melhor que sacrificar e o atender, melhor do que gordura de carneiros (1º Samuel 15. 22)]. O povo de Judá continuava religioso, mas sua religiosidade em nada agradava a Deus. Nessa época era o sincretismo religioso que Judá praticava. Além disso, nada do que Deus mandou, alertou, insistiu, foi atendido pelo povo. Somente provocavam a ira do SENHOR. Apresentavam cultos e ritos, faziam consertos com Deus, para em seguida voltar às mesmas práticas idólatras, cometer as mesmas injustiças, e violar novamente a aliança. Perderam tudo o que tinham, sobretudo a sua liberdade. 70 anos de cativeiro, morreram por lá, tiveram filhos e netos cativos. Tudo por rebeldia e desobediência.
Enquanto isso, os recabitas que passaram a vida devotada a cumprir o que os seus pais determinaram, foram agraciados por Deus. Cumprir os mandamentos de seus pais nunca foi sacrifício, mas obediência sincera. Com isso, horaram pai e mãe, e seus dias foram prolongados na terra que o SENHOR seu Deus deu a eles (Êxodo 20. 12). Que esta linda história de submissão e obediência possa nos inspirar a servir a Deus de forma honesta, sincera, sem sentir como se pesado fosse. E assim como a família dos recabitas, possamos ser exaltados pelo nosso SENHOR. Amém!





REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

JR. Gleison L. Archer. Merece confiança o Antigo Testamento?. São Paulo. Vida Nova. 1991.

MACARTHUR, John. Bíblia de estudo. Barueri. Sociedade Bíblica do Brasil. 2010.

KELLER, Werner. E a Bíblia tinha Razão. São Paulo. Melhoramento. 7ª Ed. 1962.

WIERSBE, Warrem W. Comentário Bíblico Expositivo: Antigo Testamento, volume IV – Profético. Santo André. Geográfica. 2012.

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